Pétalas de Paixão, Pétalas do Meu Coração

sexta-feira, dezembro 30, 2005

É preciso acreditar!!

Eu continuo a acreditar no Pai Natal! Tenho 25 anos e chega a Dezembro eu escrevo a minha carta ao Pai Natal. Verdade seja dita junto uma lista de prendas que gostava de receber até para facilitar a vida a quem me quer oferecer prendas, mas o mais importante e a razão pela qual eu escrevo a carta é porque é uma oportunidade de olhar para dentro de mim e ver o que se passou desde a última vez que a escrevi. É um olhar honesto, realista a minha vida durante um ano. A quem entrego a carta? A minha Mãe Natal.

Deixo agora um texto do Diário de Notícias do dia 25-5-2005.

E quando se deixa de acreditar?

Por volta dos quatro anos as crianças começam a desconfiar que talvez a história do velhinho que traz as prendas não seja exactamente como lhes contaram, e aos cinco, normalmente, já não acreditam no Pai Natal. "Às vezes ficam na dúvida, sobretudo quando vêem muitos ou quando percebem que o Pai Natal tem as meias do tio ou os sapatos do pai, mas isso não lhes faz diferença", garante o pediatra Mário Cordeiro. Também a psicóloga educacional Cláudia Silva considera que " não há uma idade certa para deixar de acreditar no Pai Natal" e que os pais não devem ficar preocupados com esta questão. "Conheço um menino de nove anos que ainda acredita no Pai Natal e é bastante feliz."
Normalmente, as crianças descobrem a verdade através de amigos e dos professores e não ficam minimamente incomodados, diz esta psicóloga. "Eles descobrem por si próprios, é um processo natural de crescimento em que vão aprendendo a separar a fantasia da realidade. Não conheço ninguém que tenha ficado traumatizado."
Mário Cordeiro concorda " O traumatismo da revelação da verdade, quando esta põe de alguma forma fim ao sonho, vem da forma como é dito". Por isso, o conselho que dá aos pais é muito simples: "Não se deve contar propriamente nada, deixa-se andar".
"Se aparecerem outras pessoas, designadamente adultos, a dizer que 'não há Pai Natal' ou algo equivalente", é provável que a criança não perceba e que se sinta confusa. Se a revelação é feita"com arrogância, tentando humilhar ou fazer a criança de parva, então, sim, traumatiza".

Mas o mais provável é que sejam os outros meninos a comentar o caso. Nessa altura, os pais podem acrescentar "aquele menino não acredita porque não o viu, mas se tu acreditas o Pai Natal fica contente", e então o processo vai-se fazendo naturalmente. O pediatra considera que acreditar num sonho é algo importante, em qualquer idade: "é bom que um pouco de nós acredite sempre no Pai Natal, ou seja, na possibilidade, mesmo que 'impossível', dos milagres, da fantasia e de algo que nos ultrapassa. A ideia do velho de barbas brancas, as renas e os gnomos, a Lapónia e a vinda pela chaminé são parte do que alimenta a esperança de que a utopia possa ser possível. Mas isso faz bem a todos, crianças e adultos".


Não se esqueçam da "never ending story" se não Acreditarmos o Nada invade a terra da fantasia.